TCE-AM cobra explicações da CMM sobre contrato de limpeza com posto de combustíveis

  • 29/01/2025
(Foto: Reprodução)
Contrato, publicado no Diário Oficial da Câmara no dia 21, tem valor de R$ 1.541.102,54 e duração de um ano. David Reis (Avante) é eleito presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM). Divulgação/CMM O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) deu prazo para que a Câmara Municipal de Manaus (CMM) explique a contratação, sem licitação, de uma empresa por R$ 1,5 milhão para serviços de limpeza. O pedido de esclarecimento foi feito pelo conselheiro Josué Cláudio Neto, relator das contas da CMM, após representação do vereador Rodrigo Guedes. A Câmara tem cinco dias úteis para responder. A decisão, publicada no Diário Oficial Eletrônico nesta quarta-feira (29), faz parte da análise da legalidade do contrato, conforme a Lei de Licitações e os princípios da administração pública. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp Contrato sem licitação O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), dispensou licitação e contratou uma empresa de combustíveis para serviços de manutenção e limpeza da Casa Legislativa. O contrato, publicado no Diário Oficial da Câmara no dia 21, tem valor de R$ 1.541.102,54 e duração de um ano. Para justificar a dispensa do processo licitatório – obrigatório em contratações públicas –, David Reis alegou situação de emergência ou calamidade pública. No despacho oficial, ele citou o artigo 75 da Lei de Licitações, que permite a dispensa de licitação nesses casos, desde que comprovada a urgência para evitar prejuízos ou a interrupção de serviços. Empresa contratada é um posto de combustíveis Apesar da contratação para serviços de limpeza, registros da Receita Federal apontam que a empresa contratada é, na verdade, um posto de combustíveis localizado na Avenida Ephigênio Salles. A atividade principal do estabelecimento, segundo o Fisco, é o comércio varejista de combustíveis para veículos. Em nota, a CMM afirmou que a contratação emergencial foi necessária devido a falhas deixadas pela gestão anterior, que teriam comprometido serviços básicos. O contrato anterior venceu em 2 de janeiro, e a empresa responsável solicitou um reajuste de mais de R$ 370 mil, baseado na nova convenção coletiva. Como o pedido não foi analisado pela administração anterior, a renovação se tornou inviável. Ainda segundo a Câmara, a empresa contratada já prestava serviços à Casa há mais de cinco anos e está cadastrada no banco de fornecedores, o que teria justificado sua escolha.

FONTE: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2025/01/29/tce-am-cobra-explicacoes-da-cmm-sobre-contrato-de-limpeza-com-posto-de-combustiveis.ghtml


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